Turma do 7º Ano realiza trabalho de campo no Canela de Ema Adventure Park
O 7○ Ano realizou um trabalho de campo interdisciplinar que envolveu as áreas de Geografia e Educação Física. A proposta exigiu de cada aluno muita coragem, determinação, consciência dos seus limites, superação e confiança em si mesmo. Foram realizadas as atividades do arvorismo, tirolesa e canoagem no Canela de Ema Adventure Park localizado em Caeté, interior de Minas Gerais.
Os alunos durante o circuito foram acompanhados pelos professores, assessoria pedagógica, monitores e pelos colegas de turma. Cada aluno foi responsável pelo colega da frente, esperando que ele finalizasse a travessia para então iniciar. Ao mesmo tempo, outro colega o observava com a mesma intenção. Os alunos entenderam o significado das palavras paciência, colaboração e superação.
“Descer pela tirolesa é pura adrenalina! O “gelo na barriga” está no conflito entre confiar no equipamento e medo de altura. Quem conseguiu abrir os olhos, teve uma visão espetacular da natureza. Acreditamos que os momentos vividos nesta atividade, serão recordados com muito entusiasmo, afinal, não foi nada fácil ficar suspenso pelos cabos, avançar cada plataforma com diferentes níveis de dificuldade e superar tantos outros desafios”, disse a professora Suely Takarashi.
Veja os depoimentos dos alunos:
“Eu senti vontade de ficar ali eternamente até eu conseguir desenvolver a habilidade de voar para sair dali. Mas eu não voei, então encarei o medo e fui sem olhar para baixo.” Luiza Assunção Pinto
“Na hora que eu saia de um desafio e ia para plataforma, eu me sentia bem porque eu consegui cumprir mais um desafio, mas quando eu via o desafio que eu iria ter que passar e sentia bastante medo, mas ao ver meu colega da frente fazendo e concluindo o desafio eu ficava mais tranquila.” Beatriz Affonso Rodrigues de Faria.
“Nas pausas entre uma plataforma e outra, eu senti bastante alívio por ter conseguido superar mais um obstáculo. Eu observei também a paisagem ao meu redor, e se tem uma vista linda lá de cima (conseguimos ver toda a Serra da Piedade). Depois de curtir um pouco, tomava coragem para seguir para o próximo desafio.” Manuela Gama Vilela Gomes da Silva
“Eu percebi na paisagem que tinham algumas nuvens no céu, que tinha um lago e no fundo do cenário, um morro. Eu sentia um misto de gratidão por estar bem, alegria e medo. Eu vi um pássaro bonito e branco voando bem abaixo de mim.” Clarisse Bezri Hermont
“Eu percebi que a cada plataforma, o “desafio” ficava mais difícil e cada vez mais alto! Eu evitei ao máximo olhar para baixo, mas em algumas vezes foi necessário. Dá muito medo ao olhar ao redor e ver todo o resto do percurso com provas cada vez mais desafiadoras. Durante as pausas, eu senti medo, mas também adrenalina. E quando chegava a plataforma, já ia abraçando a árvore.” Maíra Silva Barcellos
“Em cada plataforma, apesar do receio de cair dela, tinha a sensação de segurança já que estava presa à árvore. Da plataforma é possível observar o resto do circuito e também a copa das árvores mais a frente e ao redor. Entretanto, no deslocamento entre as plataformas não observei muita coisa, apenas o chão e os meus colegas que já tinham terminado.” Pedro Siqueira Marsicano
“Eu percebia se a próxima área do arvorismo era mais fácil ou mais difícil. Vi as pessoas na minha frente acabando mais rápido, vi o Joãozinho não dando altura em uma área do arvorismo e a ajuda entre amigos.” Diego Henrique Nascimento Rocha
“Eu percebi que a cada circuito ia ficando mais desafiador, vi que alguns dos meus colegas iam ficando cada vez com mais medo e procurei ajudá-los e eu senti a adrenalina pulsando nas minhas veias e gostei desta sensação.” Júlia Batista Scalabrini
“Eu senti muito medo de cair e ao mesmo tempo sentia muita vontade de participar e completar o percurso.” Júlia Luisa da Silva França
“Durante as pausas entre uma plataforma e outra, ao olhar ao meu redor e para baixo, eu percebi que a atividade anterior não era tão difícil quanto eu imaginava e a próxima seria um desafio a ser superado.” Fernanda Barros
“Eu não senti medo (com certeza, não) e senti um pouco de adrenalina, quero dizer que eu me senti como se estivesse voando, o que é muito legal. Eu amei o passeio, foi super legal, quero ir de novo.” Isabella Perdigão Napier
“Durante as pausas entre uma plataforma e outra eu senti que estava mais confiante e eu vi que eu estava também mais motivado a participar do arvorismo.” Pedro Borém Borges
“Eu senti medo mas ao mesmo tempo percebi que não era impossível pois os colegas ao meu redor estavam conseguindo e com isso conseguia seguir em frente.” Pedro Daher Nogueira
“Quando eu parava de uma plataforma para outra, eu me sentia mais feliz por ter conseguido, mas ficava com medo ao mesmo tempo por ver que ficava cada vez mais alto.” João Gabriel Goulart G. Miranda
“Eu vi meus colegas avançando, e outra parte da turma no caiaque, e quando olhei para o chão senti medo, mas superei e terminei o arvorismo.” João Vitor de Oliveira Mendes
“Eu senti adrenalina e um pouco de medo, apesar de que quando vi meus colegas fazendo, me animei.” João Victor Miranda Freitas
“Quando eu me deslocava entre as plataformas, nas pausas eu sentia em primeiro lugar, alegria por ter conseguido passar aquela parte e também muita adrenalina.” Pedro Franco Botelho